O Centro para Segurança Hídrica e Alimentar em Zonas Críticas tem o objetivo de prover soluções e aperfeiçoamentos no enfrentamento de problemas de segurança hídrica e alimentar no estado de SP, com ênfase na gestão de risco em escala local e regional, a serem trabalhados em zonas críticas com conexões de clima, água e vegetação. O plano científico está estruturado sobre eixos disciplinares de Hidroclimatologia e Hidrogeologia, e complementares entre si para buscarem soluções modernas, aplicáveis no âmbito das seguintes macrorregiões: Piracicaba-Capivari-Jundiaí; Alto Tietê; Alto Paraíba do Sul; Mogi-Guaçú; Pardo; Sapucaí-Grande e Alto Paranapanema.
A proposta tem 7 temas de investigação estão delineados na proposta:
- Escalas de trabalho em macrorregiões e zonas críticas;
- Redes de monitoramento hidrológico e agrometeorológico;
- Previsão climática;
- Padrões geofísicos de água superficial e subterrânea;
- Índices hidrológicos e agrometeorológicos;
- Previsão de chuva de curtíssimo prazo;
- Desafios hidroclimáticos em áreas urbanas.
Na componente agrícola se focará a etapa de produtividade vegetal no campo dentro da cadeia de produção agrícola, por meio de informações aperfeiçoadas ao planejamento de plantio, irrigação, colheita e operações.
Na componente hídrica propriamente dita, propõe-se aperfeiçoar as informações de previsibilidade hidrológica no curto prazo (1 a 4 dias), médio e longo prazo (30 dias a 6 meses) para auxiliar a tomada de decisão no planejamento de gestão de reservatórios e abastecimento; aperfeiçoar critérios de outorga para captação hídrica e demanda de irrigação, e na escala de curtíssimo prazo (1h) para alertas de tempestades severas com riscos de granizo e inundações.
Na componente ambiental propõe-se qualificar e quantificar a conexão vegetação-clima nos desafios enfrentados com soluções baseadas na natureza, como a restauração da vegetação em áreas de cabeceiras e enfaticamente em nascentes e faixas ripárias, e nas áreas urbanas encontrar a adequação ótima entre infraestrutura verde/azul e infraestrutura cinza, visando o conforto térmico humano, a infiltração das águas pluviais, e efeitos no microclima como alternativas de adaptação aos extremos climáticos no presente.
Finalmente, os índices hidrológicos, climáticos e agrometeorológicos serão estimados no clima futuro, em conformidade com projeções climáticas regionalizadas. (AU)